Considerado um dos principais articuladores do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), garantiu que a implantação do modal não trará prejuízos na Capital. Durante entreviste ao programa Tribuna (rádio Vila Real FM, 98.3 FM) na manhã desta quinta-feira (11), o parlamentar deu detalhes sobre as articulações da obra junto ao governo Federal.
"Vamos fazer tudo para ter o mínimo de prejuízo possível, principalmente ao comércio. Precisamos se precaver para garantir aos empresários toda a segurança de que terá o retorno do seu ponto e indenização nas desapropriações. Algo precisa ser visto, mas é uma minoria", disse.
A articulação para conclusão do VLT em Cuiabá foi noticiada na edição do Jornal A Gazeta do último domingo (7), após intensas movimentações do prefeito cuiabano em Brasília (DF).
O modal em questão foi anunciado para a Copa do Mundo de 2014 e nunca ficou pronto diante de polêmicas e escândalos de corrupção. Em 2021, o governador Mauro Mendes (União) anunciou que substituiria o VLT pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), no valor de R$ 430 milhões
Pai de Emanuelzinho, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi contra a troca e desde então vem travando uma guerra judicial para impedir a instalação BRT em Cuiabá. Após "bater o pé" e manter o bloqueio para início das na Capital, o chefe do Executivo municipal anunciou que dará andamento aos trâmites para licitar a obra do modal cuiabano estimado em R$ 5 bilhões.
A expectativa é de que o projeto seja financiado pelo governo Federal, através do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Eles sabem que o BRT não tem mais viabilidade técnica no sentido moderno da palavra. Ele é justamente um corredor exclusivo, encurtando algumas avenidas da região metropolitana. Veja a Avenida Feb, onde passa dois veículos, vai passar um carro. Um ônibus do BRT que carrega 80 pessoas, o VLT carrega 400", acrescentou.
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