Escalado pelo presidente Lula (PT) para voltar ao Senado e ajudar a aprovar Flavio Dino para ministro do STF, o mato-grossense Carlos Favaro (que deixou temporariamente o ministério da Agricultura) votou favorável a indicação – foram 47 votos – 6 a mais que o necessário.
Fávaro e mais 3 senadores governistas foram importantes para consolidar a aprovação, já que a sua suplente, Margareth Buzetti, não deu indicativos de que votaria favorável à indicação. Em sua rede social, o senador parabenizou Dino. "Pelo debate democrático na CCJ e pela aprovação do seu nome no plenário do Senado para ministro da Suprema Corte. Sua larga experiência na política o credencia para mais uma trajetória de sucesso".
Jayme Campos não se manifestou como votaria, Já Wellington Fagundes, que apoiou a candidatura do ex-presidente Bolsonaro havia comunicado em suas redes sociais que votaria não à indicação. (A votação foi secreta).
Flávio Dino revelou sua surpresa com a decisão dos ministros do governo Lula de se licenciarem temporariamente de seus cargos para votarem a favor dele. Ele afirmou ter sido informado sobre essa decisão por parte de seus colegas, descrevendo-a como uma espécie de "homenagem".
"Eu quero agradecer muito (Â…) Interpretei como um gesto de carinho e de fraternidade e de acompanhar esse momento, em que espero que haja essa mudança de que eu deixe a política partidária", afirmou.
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