Reprodução/Instagram/sousa_joy9890
A manutenção da gestação de pacientes com morte cerebral costuma ser adotada pela equipe médica sempre que possível para tentar preservar a vida do bebê. Entretanto, há uma série de desafios envolvidos.
Uma pesquisa publicada na revista Cureus em 2023 avaliou 35 casos semelhantes aos de Joyce. Em 27 situações, os bebês chegaram ao término previsto da gestação, mas oito não sobreviveram. Entre os nascidos, quatro apresentaram complicações graves ou faleceram logo após o parto.
Isso ocorre porque a maioria das gestantes mantidas vivas (70%) desenvolvem infecções graves, como pneumonia e sepse, durante a gestação. Outras 63% enfrentaram problemas circulatórios, segundo o mesmo estudo.
Joyce e o marido, João Matheus Silva, de 23 anos, já tinham duas filhas, de três e sete anos. O casal se mudou para o Mato Grosso em 2023. Em um depoimento nas redes sociais, João conta que Joyce apresentava dores de cabeça leves desde o início da gravidez, mas nada indicava a presença do aneurisma.
Fonte: Bruno Bucis, do Metrópoles.