PC apreende barras de ouro, dinheiro e munições durante operação; três advogados entre os alvos

Por Notícia de Valor em 28/11/2024 às 12:59:16

PJC MT

A Polícia Civil encontrou diversas barras de ouro na casa de um dos alvos da Operação Office Crime, que cumpre mandados de busca e apreensão contra os suspeitos pela morte do advogado Renato Nery, ocorrido em julho deste ano, em CuiabĂĄ.

Também foram apreendidos R$ 30 mil em dinheiro, munições de manejo destinadas ao uso em treinamentos, computadores e celulares. A Polícia Civil não informou na casa de quem as barras de ouro e os demais itens foram encontrados.

São alvos da operação os advogados Antônio João de Carvalho Junior, Agnaldo Bezerra Bonfim e Gaylussac Dantas de Araújo, além dos empresĂĄrios Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos.

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os fatos apurados apontam a disputa de terra como a motivação para o homicídio de Renato Nery.

As medidas cautelares foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de CuiabĂĄ (Nipo).

Conforme a DHPP, as buscas são importantes para apurar a participação dos investigados no crime de homicídio qualificado e organização criminosa contra o advogado.

O nome da operação faz referĂȘncia a um escritório do crime criado para a execução do crime.

Crime e diligĂȘncias

Renato Nery tinha 72 anos quando foi morto em 5 de julho deste ano. Ele chegava a seu escritório, localizado na Avenida Fernando CorrĂȘa da Costa, uma das principais vias da capital, quando foi atingido por disparos.

Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de CuiabĂĄ, mas não resistiu e foi a óbito horas após o procedimento médico.

Desde a ocorrĂȘncia do homicídio, a DHPP realizou inúmeras diligĂȘncias investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do profissional.

No dia 30 de julho, a delegacia especializada cumpriu trĂȘs mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarantã do Norte, CuiabĂĄ e VĂĄrzea Grande, com o objetivo de coletar informações que corroboram as investigações.

Em setembro, a DHPP requisitou uma perícia complementar para auxiliar na identificação do executor do crime.

Fonte: O Documento

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