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Líder de facção, "Batman" rompe tornozeleira 3 dias após sair da PCE

O criminoso foi condenado a penas que somam mais de 66 anos de reclusão.

Por DAFFINY DELGADO em 30/09/2024 às 16:26:26

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DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O líder de uma facção, Jonas Souza Gonçalves Júnior, conhecido como "Batman", rompeu a tornozeleira eletrônica três dias após deixar a Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O criminoso, condenado há mais de 66 anos de prisão, foi liberado pela Justiça de Mato Grosso por "bom comportamento".

A informação consta no Sistema Eletrônico de Execuções Unificado, do Conselho Nacional de Justiça.

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A decisão que mandou soltar Batman é da juíza Cristhiane Trombini Puia Baggio, designada pelo Núcleo de Atuação Estratégica (NAE). Ela foi proferida no último dia 24.

Na decisão, a magistrada citou o "ótimo comportamento" durante sua execução penal para conceder a liberdade ao criminoso.


"Não constam nos autos informações que desabonem a conduta do penitente, como notícia de falta grave no interior do Estabelecimento Penal, praticada no curso da Execução Penal, ou comunicação de mau comportamento carcerário, hábeis a justificar a denegação do benefício", escreveu.

Diante disos, ela o soltou com tornozeleira eletrônica. Mas na noite da última sexta-feira (27), o equipamento foi rompido.

Por conta do descumprimento das medidas cautelares, a Justiça determinou o retorno do criminoso à prisão.

"Diante disso, tendo em vista a informação nos autos de que o recuperando, não só rompeu a tornozeleira eletrônica, o que poderia ocorrer por fatores alheios a sua vontade, como também, a retirou de seu corpo, bem como, a necessidade cautelar de evitar a fuga e eventual prática de novos delitos, defiro o pedido ministerial e decreto a regressão cautelar do regime semiaberto e, por consequência, determino a imediata expedição de mandado de prisão em face do recuperando Jonas Souza Garcia Júnior", decidiu a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa.

Jonas já foi alvo da Operação "Red Money", deflagrada em 2018 pelo Gaeco, que apurou uma célula de uma facção criminosa no estado que teria movimentado R$ 52 milhões.

Fonte: REPÓRTER MT

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