JLSiqueira/ ALMT
VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO
Presidente da comissão provisória que acompanha a intervenção na Saúde de Cuiabá, o deputado estadual Paulo Araújo (PP) afirmou temer a devolução da Pasta para o comando do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O Estado assumiu a Saúde no dia 15 de março após uma decisão da Justiça. A intervenção está prevista para terminar no dia 31 de dezembro.
"Acredito ser temerária a devolução da gestão ao município de Cuiabá, vai continuar acontecendo aquilo que foi motivo da intervenção: má gestão e malversação dos recursos públicos destinada à Saúde de Cuiabá", disse em entrevista ao Veja Bem MT.
Apesar da Comissão de Saúde da Assembleia ter criado uma equipe para fiscalizar as ações da intervenção, Araújo explicou que a Casa de Leis não pode definir nada em relação à prorrogação do prazo de intervenção.
"Vamos reiterar o pedido para que possa prorrogar a intervenção. Não temos o que fazer a não ser acompanhar a fiscalização e o monitoramento das ações do gabinete da intervenção", disse.
O presidente do TCE, Sérgio Ricardo, afirmou que até 19 de dezembro haverá uma definição sobre a necessidade ou não da prorrogação da intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá.
Corte de recursos
Um dos motivos apontados pelo deputado ao defender a continuidade da intervenção foi o corte de R$ 600 milhões do orçamento da Saúde previsto para o ano que vem que foi feito pelo prefeito.
Para Araújo, este é um indicativo de que Emanuel continuará atuando de forma precária no comando da Pasta.
"Com certeza vai afetar a Saúde. Nós sabemos o déficit financeiro e orçamentário que possui a secretaria. É uma falta de responsabilidade desde o primeiro momento", completou.
Fonte: Midianews