Vereador nega envolvimento com o CV e diz estar 'tranquilo'

Por Allan Mesquita em 10/06/2024 às 10:48:20

Vereador Paulo Henrique (PV) admitiu ter uma longa relação de amizade com o produtor de eventos e assessor parlamentar Rodrigo Leal, mas negou qualquer tipo de envolvimento com o Comando Vermelho (CV). Os dois foram alvos da Operação Ragnatela, acusados de fazerem a articulação da facção criminosa com agentes públicos.


Durante entrevista ao Jornal da Cultura (90.7 FM) na manhã desta sexta-feira (7), o parlamentar disse estar tranquilo em relação às investigações. "Estou tranquilo com tudo isso que está sendo vinculado. As verdades vão aparecer. No caso do Rodrigo Leal, ele é um produtor de eventos e meu amigo há 25 anos, mas saber o CPF da pessoa e o que ela faz não vem a mim. A indicação dele como cerimonial da Câmara foi minha, ele foi meu produtor no bloco de rua que eu tenho e é esse elo que tenho. Acho que por ele estar comigo lá ocorreu essa situação", disse.


Conforme noticiou o GD, as diligências foram realizadas pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MT) na quarta-feira (5). O inquérito apontou que o parlamentar recebia benefícios financeiros do grupo para facilitar a liberação de licenças aos eventos realizados para facção criminosa.


O produtor Rodrigo de Souza Leal, que atuava como coordenador do cerimonial da Câmara de Cuiabá por meio de uma indicação do vereador, teve a prisão preventiva decretada, apontado como um dos principais interlocutores do esquema. Além dele, outras pessoas também foram investigados.


Ao comentar sobre as acusações, Paulo Henrique alegou que várias pessoas o procuram para a realização de eventos e ele apenas as encaminhava à Secretaria de Ordem Pública (Sorp). "O que acontece quando procura fulano de tal eu desconheço, vereador não libera alvará. Lembrando que quem libera a licença não é apenas a Sorp, é o Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, a própria Justiça", explicou.

Fonte: Gazeta Digital

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